terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mosquito da dengue também pode se desenvolver em água suja.

Larvas foram encontradas em água com tinta, graxa, cal, óleo combustível e até em água salgada

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, está mais resistente e não se desenvolve apenas em água parada e limpa como se acreditava, mas também em água suja. É o que comprovou um estudo da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).
Larvas vivas do mosquito em água com tinta, graxa, cal, óleo combustível e até em água salgada. O estudo, realizado em São Sebastião, pela pesquisadora Marylene debrito Arduino,avaliou 1.325 pontos com larvas do Aedes e 323 não eram de água limpa.
Segundo a pesquisadora, o resultado da pesquisa mostra que é preciso se preocupar com os possíveis criadouros antes ignorados pela população, como latas de tinta e pneus com resto de óleo. "O mosquito está evoluindo. Todas as espécies tentam manter sua população. Se não encontram o ambiente que preferiam antes, acabam se adaptando ao que existe. É a luta pela sobrevivência", afirma.
A pesquisa vai continuar para testar o limite de salinidade que as larvas suportam.
A chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, de Ribeirão Preto, não conhece a pesquisa, mas reforça que é importante não deixar água parada. “O mosquito consegue viver em diferentes tipos de ambientes com água, desde que ela tenha oxigênio e ph neutro.
A região de Ribeirão Preto está entre as mais afetadas do Estado. De acordo com o balanço da Secretaria Estadual da Saúde, Ribeirão Preto é a campeã de casos de dengue com 45,7% dos registrados em janeiro. A cidade confirmou, até 9 de fevereiro, 653 casos. 
Fonte: EPTV.COM

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